Eu li: Tokyo Summer of The Dead | Mangá Review - Dropando Ideias

Ultimamente eu ando viciadíssima em zumbis, e quando ouvi falar de Tokyo Summer of The Dead – a muito tempo, lá na ChuNan! – não tive dúvida: “Vou comprar!”. Esse estilo de sobrevivência tem me atraído nos mais diversos tipos de entretenimento, então caso vocês conheçam mangas/animes/séries boas de zumbis eu gostaria muito de conhece-las (é só deixar um comentário)!

Aqui no Brasil, Tokyo Summer começou a ser lançado no segundo semestre de 2013 (lá pra julho/agosto); mas no Japão já havia finalizado com quatro volumes. O autor e mangaká é Kugura Shiichi artista do manga Persona 4 – The Magician-, seu traço é lindo e bem diferenciado do que havia saído no mesmo ano, porém tive medo de como a história iria acabar enquanto lia o primeiro volume; talvez por ser o primeiro mangá de Kugura.

Ela não segue uma linha, um objetivo, há uma dificuldade por parte do autor de ligar os pontos da história, não há um “precisamos chegar a x lugar pra fazer x coisa e tudo ficará bem”, e isso se estende até a metade do terceiro volume, tornnado tudo bem arrastado e confuso. Mesmo assim estou gostando, talvez seja o atual vicio em zumbis.

Muita gente comparou esse mangá a Highschool of the Dead. Os títulos lembram um ao outro, mas eu acho que as poucas semelhanças entre os dois ficam apenas em estudantes do colegial lutando contra zumbis, e propriamente os zumbis. Só. Tokyo Summer of The Dead não tem o ecchi absurdo do Highschool of the Dead. Porém, com a confusão estabelecida pela falta de objetivos claros – que não chegam nem a ser “sobreviver” apenas – ambos acabam tornando-se semelhantes no desfecho (comparando mangá de Tokyo Summer com o anime de Highschool): sem uma conclusão. É um final repentino, sem responder nossos todos os mistérios da trama, sem conclusões dos ciclos dos personagens… Apenas, acaba. Este mangá é um daqueles que temos que ler belas pelas cenas de ação e gore.

 

Como sugere o nome, Tokyo Summer of the Dead começa quando, num dia quente de verão em Tokyo, pessoas estranhas aparecem e começam a morder e comer outras (pelo amor de santo cristo já cansei de fazer frases nesse blog sobre o surgimento de zumbis em mídias sem dizer “zumbis”) sem ligar para os gritos e os pedidos de socorro de suas vítimas. Enfim, zumbis invadem Tokyo num dia quente de verão.

Primeiro conhecemos Yu Someya, um universitário que da aulas de reforço para Ikuse Minamori, uma colegial pela qual ele demonstra certo interesse logo nas primeiras páginas. Quando o ataque zumbi começa, Someya sai de sua casa a procura de Minamori, que havia lhe pedido socorro por telefone, e juntos começam sua jornada pela sobrevivência.

Mais personagens são apresentados ao decorrer das páginas, não só se acumulando no núcleo de Minamori – que, apesar de a princípio apresentar certa fragilidade acaba virando a ‘líder’ do grupo -, mas também histórias paralelas. Algumas acabam se juntando à “principal” e outras seguem seu próprio rumo (ou falta de), mas de qualquer jeito o surgimento dessas histórias soltas deixa a leitura do mangá um pouco confusa e desconexa.

Mas acima de tudo: Someya, Minamori, e até outros personagens que surgem no meio do caminho são cativantes. Minamori é justa e forte, e Someya, apesar de algumas vezes agir como um bobo apaixonado, parece se inspirar nessa força dela.

Sem contar que a habilidade de desenho do autor não se limita a fazer imagens bonitas, mas também que sejam entendidas mesmo em momentos de ação e tensão. Cenas de ação e ataques zumbis não deixam dúvidas quanto a o que esta acontecendo e quais são as ações dos personagens, além de serem realistas (nenhum personagem principal andando por cima de um muro SEM CAIR com zumbis podendo o alcançar ao levantar um braço).

Em suma, é um mangá sobre zumbis na pegada japonesa de quase sempre ao abordar mortos-vivos: completamente diferente do jeitão americano de filmes e séries, bem mais confuso e cheio de gore, e focando-se em questões paralelas a “mundo acabando em zumbis”, ainda preso no clichê colegial, kawaii desu e afins, mas que acaba divertindo pela arte e pelos personagens cativantes e divertidos, ainda mais se zumbis e asiáticos forem a sua praia.

Tokyo Summer of The Dead

Autoria:

Editora: Nova Sampa

Gênero: ação, horror, shounen

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