Como foi o Primavera Sound São Paulo

VIAGENS E EVENTOS

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O Primavera Sound é um festival anual espanhol que rola em Barcelona desde 2001. São dois dias de festival fixo e alguns shows de menor público em outros locais pela cidade, sempre acontecendo na primavera!

O Festival teve seu debut no Brasil esse ano, agora em novembro, e veio para São Paulo mostrar como um festival de verdade tem que ser feito - apesar de alguns ajustes gerais que o público fez questão de ressaltar.

O mais importante de toda a organização é que o foco estava nos shows, sem qualquer roda gigante para ver a cidade, ou montanha russa para te distrair dos shows que você não tá tão a fim de ver, até porque com o line up moldado ao público, fica difícil ter algum show que você não queira ver.

O FOCO NO PÚBLICO!

Provando saber montar um line up com uma curadoria de mestre, o festival conseguiu combinar grandes nomes atuais com artistas que fogem do mainstream, flertando sempre com os artistas independentes e de nichos que não são destaques, como Björk e Mitski, ou Lorde e Arctic Monkeys.

UMA BOA LINEUP

Foto: Fabio Tito / g1

A organização dos horários do show não deixou a desejar, provando que nem sempre você precisa fazer seu público correr de um lado para o outro para sanar a vontade de ver seus artistas preferidos. Mas a escolha do local talvez não tenha sido das melhores.

HORÁRIOS QUE FAZEM SENTIDO

O Distrito Anhembi, na zona norte, não tem o acesso mais fácil ao metrô e os horários dos últimos shows sequer bateram com o fechamento das estações, apesar de o próprio festival ter programado uma linha exclusiva de ônibus para cumprir o trajeto entre o espaço e a estação de metrô mais próxima.

O LOCAL...

Foto: Divulgação/Christian Bertrand

Os shows acabaram somente às 2h da manhã nos dois dias e essa foi a parte mais complicada na hora de conseguir transporte de volta pra casa.

COMO QUE VOLTA PRA CASA?!

As facilidades internas do espaço, por outro lado, devem ser destacadas. O carregamento das pulseiras, os bebedouros com água gratuita, a compra de comida e bebida, tudo foi muito fácil e, principalmente, os banheiros!

ESTRUTURA TOP!

Não eram só banheiros químicos! E além de serem bem limpos e organizados, também eram exclusivos, banheiro para todes.

"CADE O BANHEIRO DOS NAO BINARIES?!" 

Foto: Fabio Tito / g1

Não posso negar que foi justamente a distribuição dos palcos que facilitou a ida de um show ao outro sem o perrengue da correria que outros festivais acabam fazendo a gente passar, mas talvez essa distribuição possa ter deixado a desejar quanto ao posicionamento.

VÁRIOS PALCOS, MAS E AI?

Para algumas pessoas era quase impossível sequer enxergar o palco Beck’s - justamente o palco com as maiores atrações - por causa da quantidade de árvores em volta do local da montagem, e mesmo com tantos telões disponíveis pra turma do fundão, ainda sim a visibilidade foi bem prejudicada.

PROBLEMAS :(

Por outro lado, o palco Elo teve inúmeros elogios. Com arquibancada, espaço grande e confortável, a única coisa não muito bem aproveitada foram as atrações, que eram menos conhecidas, apesar de estarem no melhor palco do festival.

PALCO ELO! <3

Se fossemos descontar pontos só por isso, o festival ainda receberia nota 10. De longe as críticas não chegam nem perto dos elogios.

O BOM E O ÓTIMO!

Foto: Fabio Tito / g1

Outro fator interessante foi o circuito de shows feito nos dias anteriores ao festival! O “Primavera na Cidade” era incluído numa categoria pró do ingresso, mas também tinha vendas exclusivas, espalhando shows - como Cynthia Luz, Urias e Liniker - em diversos pontos da cidade de São Paulo!

PRIMAVERA NA CIDADE

Eu não sei vocês, mas eu não vejo a hora de chegar a primavera de 2023!

PRIMAVERA SOUND <3

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