O novo console da Nintendo é diferente, divertido e fofo. Com um número de vendas enorme no lançamento e diversos jogos fantásticos já lançados, ou com data marcada, acho que não é um erro dizer que o Nintendo Switch é maravilhoso. Eu sei, eu sei, esse post deveria ter saído a um tempo atrás… Mas vocês já deveriam estar acostumados com a minha desorganização. Pois bem, aqui estamos nós.
Comprei o Nintendo Switch logo que ele saiu – tive a sorte de ter um conhecido nos EUA bem na semana do lançamento -, e apesar de não ser a maior fã da Nintendo (tive megadrive, etc, etc) e sempre ter aquele pé atrás com a compra de consoles logo no lançamento, acredito que o Switch não decepcionou a maioria das pessoas que já teve a oportunidade de brincar nesse console, incluindo a mim.
Jogar é relativamente confortável tanto plugando o Switch na sua tv, quanto em sua telinha touch do “modo portátil” (Ainda não faço ideia de como classificar isso. É um portátil? Um híbrido? Nunca saberemos), mas obvio que a oportunidade de poder jogar deitada na cama tomando sorvete fez com que eu usasse muito mais o console sem a televisão.
Olha que fofinho!
Acho que é aí que começa um dos poucos problemas que tive. Usando o Switch em sua forma portátil os controles não são lá muito confortáveis. Minhas mãos logo ficavam com cãibras e eu tinha que interromper a jogatina de Zelda: Breath of the Wild para descansa-las, o que é bem frustrante e nada imersivo. E sendo a imersão uma das coisas mais importante dos vídeo-games pra mim, obviamente que isso deixou a minha relação com o Switch um tanto amarga.
Em compensação, se plugados à sua base, os Joy-cons ganham uma nova forma mais anatômica e confortável; mas não é a mesma coisa que jogar debaixo das cobertas, né?
Jogar com o console plugado à televisão também pode ser muito divertido, ainda mais se você tiver amigos para jogar os partygames na sala de casa comendo pizza. Os mini-games do 1, 2, Switch, por exemplo, são maravilhosos para isso.
O que definitivamente mais me chamou atenção no console foi o Rumble HD, que faz os Joy-cons deixarem de ser apenas controles de vídeo-game para serem espadas, raquetes de tênis e cadeados de cofres. Tudo isso usando os motores internos dos controles para reproduzir sensações de toque reais (que, inclusive, são usadas em jogos de “sentir os peitos” de meninas 2d). E como em 1, 2, Switch você precisa, acima de tudo, usar sua imaginação em conjunto com o Rumble HD para jogar, eu não poderia ter ficado mais feliz com a experiência.
Os Joy-Cons plugados à base para jogar com o console plugado à TV
Acredito que imersão e imaginação tem muito a ver. E correr pela sala segurando uma espada, que na verdade era um controle, foi não só muito engraçado e feliz mas também nostálgico. Me lembrou muito da inocência infantil de alguns jogos que joguei a muito tempo atrás, afastada dos games AAA, e que sempre aqueceram meu coração. 💙
Comprar ou não comprar?
Mas agora você me pergunta: vale a pena ou não comprar este console? Acho que como tudo na vida, é muito relativo. Já sabemos de vários jogos incríveis que chegarão ao Nintendo Switch em breve, entre eles exclusivos da Nintendo, mas precisamos lembrar que a dona do Mario tem um perfil bem diferente da Microsoft e Sony, e isso deve ser levado em conta na hora de decidir adquirir o Switch.
Por exemplo, o Nintendo Switch tem uma potencia gráfica bem menor do que o PS4 e o Xbox One, e até agora não se falou muito de grandes empresas que vão desenvolver games para o console. Além da dificuldade de adquirir-lo sem ser no “mercado negro”, já que a Nintendo está sem distribuidora oficial no Brasil desde 2015.
A versão colorida dos JoyCons da outra cara para o Switch! 🙂
Em compensação, já existem vários joguinhos indie e de pequenas desenvolvedoras disponíveis ou com lançamento marcado; E a função hibrida do Switch faz com que ele seja uma boa opção pra quem não para muito em casa e não se importa com gráficos tanto assim. É tudo uma questão de colocar as coisas na balança da sua vida e avaliar.