Como foi a Brasil Game Show 2014 | Acertos e erros - Dropando Ideias

Você já deve ter lido no twitter, ou escutado de algum youtuber em algum vídeo: a BGS 2014 teve seus altos e baixos, e diversos problemas. Apesar de nos anos anteriores eu ter achado tudo as mil maravilhas, esse ano não foi desse jeito; em pontos como atrações, atendimento à Imprensa Web e consideração com o consumidor, a BGS desse ano pecou muito. E não digo isso só por conta da confusão com os youtubers, mas pelas coisas que aconteceram comigo também.

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Pra começo de conversa, a Brasil Game Show decepcionou seus clientes (visitantes) após várias empresas grandes e importantíssimas para o cenário atual de games terem simplesmente cancelado suas idas ao evento. Um desses casos, e que me deixou p*ta, foi a Blizzard cancelando sua participação UMA SEMANA antes; e acabou que mesmo ela não estando lá, seu banner estava em cartazes e placas!

Eu não sei como é o sistema da organização da BGS com as empresas que lá se apresentam, mas acredito que elas paguem para lá estar. Ok, se a empresa não quer ir é azar o dela, mas eu não acho nenhum pouco certo a Brasil Game Show vender os ingressos antes mesmo de ter suas atrações confirmadas ao público (ou seja, você compra sem nem saber o que vai ter lá, podendo acabar tendo só stands de empresas que você nem se interessa), e sem poder nos dar a certeza de que as empresas confirmadas estarão lá. É uma compra as cegas. 

Além dos cancelamentos das empresas – que não foram pouca coisa, levando em conta a importância destas – houve o DESAPARECIMENTO do Project Morpheus. Eu rodei o stand da Sony igual doida, e todo mundo me dizia que ele não estava na feira para ser testado, apesar de nóticias no site da BGS e em outros portais terem dito que ele estaria. Mas felizmente eu encontrei o Oculus Rift, e testei, e ele vai ganhar até um post só para ele aqui no blog.

Mas eu não diria que não valeu a pena ir. As pessoas que estavam comigo e alguns poucos jogos que felizmente estavam lá para serem testados salvaram a viagem. Jogar Just Dance 2015 em cima do palco com meus amigos, ver o Sombras de Mordor, Assassin’s Creed Rogue/Unity, o fofíssimo Ori and the Blind Forest, e conhecer alguns amigos da interwebs foram sem dúvida as coisas mais legais.

Este ano, eu conheci a Imbizita (canal dela no youtube) e o Alefe; além de ter a companhia do meu namorado, do irmão dele Rodrigo e do Vino. A Imbi é uma velha amiga minha do Habbo (prometo que um dia faço um post só sobre esse jogo HAHAHA), e o Alefe eu conheci no twitter e um dia ele vai ser o programador mais rico do mundo. <3

Mas, como tudo na vida, a Brasil Game Show teve seus pontos bons, suas evoluções em relação aos anos anteriores. Um dos grandes acertos deste ano foram as filas para entrada – que, na realidade, nem sequer existiram -, o único dia que peguei fila foi o primeiro, em que cheguei uma hora antes de abrir os portões, e tive que esperar só cerca de 15 minutos até entrar; tempo recorde se comparado a ano passado, quando cheguei a ficar 4 horas na fila esperando. Sexta, sábado e domingo nem se quer peguei fila.

Ah o stand do Just Dance… Todos os anos, uma maravilha. Apesar de ser um baita mico, quem não quer subir no palco e dançar desajeitadamente na frente de todo mundo? A Ubisoft novamente me surpreendeu com um stand animado, divertido e bem organizado. O novo Just Dance tem mais precisão em momentos em que os jogadores tem que inverter suas posições uns com os outros, e algumas mudanças básicas na interface; a seleção de músicas – sendo totalmente imparcial se considerarmos o meu gosto musical pessoal – esta excelente, como sempre, temos as “top hits” (que todo mundo quer dançar e deixam a gente louco repetindo essa porcaria o evento inteiro), algumas retros, as “tradicionais” de países como Índia e Russia, e outros sucessos do ano. Tudo bem dançante e bem engraçado!

Eu testei o Oculus Rift, e vai ter post especial 😉

Sobre o Oculus Rift, eu ainda estou meio sem palavras. Uma simulação básica em ideia, mas muito forte ao experimentar: uma montanha russa.
Antes de colocar o dispositivo, enquanto eu esperava na fila, eu fiquei com medo. Me veio a noção de que finalmente estamos perto de vivenciar as realidades virtuais que tanto vemos em filmes e animes, e pensei em como fazer parte da caminhada até lá é assustador, e definitivamente divertido.
Durante a simulação eu esqueci que eu estava na BGS. Estendi os braços, procurei onde me segurar, mexi a cabeça visualizando tudo ao meu redor naquele mundo que não existia de verdade, e… Caramba, como isso foi fantástico! Só que, vocês vão ter que esperar o post especial para saber mais sobre, hihihi.

A sala de Imprensa Web

A confusão com os youtubers e a minha opinião

Se você não está a par da situação, eu sugiro que assista esse vídeo da Malena010102  e em seguida continue a ler esse post.

Eu não acreditei quando cheguei em casa na sexta e vi o pessoal no twitter contando as coisas com mais detalhes. Sim, eu vi o tumulto. Eu vi os youtubers parados na sala Web esperando, e vi a muvuca do lado de fora sempre que eu tentava entrar ou sair da tal sala; mas não achei que tinha sido algo tão bizarro assim.

Na minha sincera opinião, eu acho que a culpa foi da BGS, mas alguns youtubers também não se salvam. Pra começar: sim, os youtubers gamers são, atualmente, uma parte dessa “cultura gamer” e de uma importância exorbitante para o mercado de games. Ou seja, a Brasil Game Show, sabendo antecipadamente quais youtubers iriam a feira (por meio da solicitação de credenciais), deveriam ter se preparado mais para receber o público que iria para a feira TAMBÉM para ver os youtubers.

Como assim também? 

Entenda: a BGS é uma feira de games, o foco lá são – e isso não é discussão, é fato – os jogos e consoles novos apresentados pelas produtoras. Se você foi a Brasil Game Show unicamente para ver fulano de tal, sinto informa-lo mas você contribuiu para essa confusão toda. A BGS tinha sim que ter se preparado melhor, mas também não era esperado que o público focasse tanto nos youtubers assim, o que na realidade não é certo. Mas, de qualquer jeito, a Brasil Game Show se excedeu. Agredir e tirar a força algo de uma pessoa são atos injustificáveis, independente se é um youtuber famosão ou um simples visitante à feira.

Pôr do sol no final da Brasil Game Show 2014

O que eu espero é que ano que vem as coisas melhorem, tanto em relação à venda de ingressos e os expositores, quanto o respeito a aqueles que de certo modo, fazem o evento receber gente e ganhar dinheiro; porque eu esperava mais de um evento desses.

E você, foi a BGS? O que achou? Comenta ai!

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