Quando a gente lê uma coisa que faz todo o sentido para o nosso coração - Dropando Ideias

Esse textinho tem bem menos páginas do que qualquer livro que eu já li antes, e foi simplesmente um baque quando eu o vi ano passado. Era noite de ano novo e eu estava scrollando a timeline, vendo os “tweets recomendados” que de vez em quando brotam atrapalhando a ordem cronológica das coisas. Na real, não da nem uma página. Mas aquele textinho – aquele micro textinho -, traduziu tão bem as coisas que eu sinto em relação ao mundo, a minha própria existência, e ao papel de cada ser humano como individuo, que não tinha como eu não me sentir profundamente tocada. E eu desabei de chorar enquanto os últimos fogos de artifício estouravam no céu e a mensagem de “Feliz Ano Novo!” de amigos distantes esperava uma resposta.

Eu adoro começar parágrafos com anos, mas prometi que não faria isso nesse texto. Simplesmente porque ele não é sobre recomeços ou anos-novos, e sim sobre ações que podem ser iniciadas a qualquer momento. Ações boas. Na verdade, até devem ser iniciadas a qualquer momento. Eu passei por uma época de recuperação depois de um 2017 extremamente complicado e cheio de mágoas. Sinto que posso agora, depois de curada, me dedicar direito ao que importa pra mim e essas tais ações que importam.

Eu estava fazendo trezentos mil projetos ao mesmo tempo, a faculdade estava pesada e sem sentido, e de repente eu surtei. Tive um dos maiores surtos que eu já tive, falando aqui de questões psiquiátricas mesmo. Foi horrível. Foi assustador. Mas ao mesmo tempo da um certo quentinho na barriga saber que eu sobrevivi.

Agora ta tudo bem e eu nunca estive melhor.

The thing is, as vezes você se esquece do que realmente quer fazer e o que importa no mundo para você. Dos vários projetos, grande parte deles foram legais e enriquecedores. Eu aprendi mais sobre youtube e blogar – coisa que eu achei que não tinha mais para se aprender. Me mudei. Mudei de faculdade. Senti que amadureci. Mas não é sobre isso. Isso tudo é a forma que eu quero fazer, não exatamente o que eu quero fazer

E aí tem o tal textinho.

Não é um épico ou um romance, é só um tweet. É… Tempos modernos né? Coisa de centennial (não, não sou millennial, sou centennial mesmo). E isso me pegou de um jeito que eu me vi preparando uma moldura A2 para colocar esse bendito textinho na parede aqui do quarto. Incrível.

Você pode fazer a mesma coisa de várias formas; e esse textinho me fez lembrar que a forma importa sim, mas o que você quer fazer importa muito mais. Será que isso faz sentido para alguém além de mim mesma escrevendo isso?

Sei lá.

Quando eu era adolescente eu tinha uma necessidade inquietante de tentar melhorar o mundo. Era isso que eu queria – e quero – fazer. Eu queria brigar, sair no soco com os grandes líderes mundiais por pensar que eles estavam fazendo o mal. Destruindo o planeta, não ajudando os necessitados, criando guerras… Hoje entendo que há mais do que pessoas boas OU ruins no mundo, mas ainda quero sair no soco com uma galera.

Esse tweet conseguiu compilar a minha necessidade de ajudar o mundo com a sensação esquisita de que sou especiale que todo mundo é -, e que devo fazer algo com isso. Que devemos fazer algo com isso. E essa sensação é maravilhosa para qualquer pessoa que, no final das contas, só quer realizar os próprios sonhos (e, de quebra, os dos outros também pelo caminho).

Espero que esse textinho acenda um calor no seu peito para 2019 assim como ascendeu no meu.

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