Como foi a Bienal do livro de São Paulo - Dropando Ideias

Apesar de todos os empecilhos, eu consegui sim ir na bienal. A principio eu ia dia 23 com a minha escola, mas por falta de planejamento acabamos não conseguindo ir o que me deixou fula da vida; mas como vocês bem sabem, eu não sou boba nem nada, e acabei indo por minha conta e risco e ficando na casa de parentes na capital.

 

Há quem ache que a Bienal do Livro é uma grande liquidação de livros. E é, também; mas há muito mais do que isso no evento. Apresentações músicais, teatro, palestras, aulas de culinária, quadrinhos… São alguns exemplos de atrações culturais por lá. E infelizmente é tanta coisa que não da pra ver tudo nem indo todos os dias do evento, até por que a programação de cada dia é diferente, e em todo lugar tem algo acontecendo.

Eu fui dia 30, felizmente consegui participar de toda a programação que me interessei do dia. Queria ter pego um autografo da Bruna Vieira, e assistido algumas outras peças de teatro, mas infelizmente os dias não bateram; de qualquer modo, sai de lá super feliz! Confiram:

estande-da-martinsfontes-na-bienal-do-livro

Minha companhia para o evento foi a minha prima Rebeca. Ela, que já tinha ido ao evento dias antes, me guiou por lá! Primeiro fomos as compras, já que todos os eventos que queríamos ir eram só depois das 15hrs, e chegamos por lá umas 10 da manhã.
No último final de semana choviam promoções. Vi livros por lá com até 60% de desconto, e muitos com preço abaixo de 10 reais. Também tinham promoções acumulativas (“dois livros ou mais…”) e que davam brindes como bottons e bolsas. Marcadores e primeiros capítulos grátis não faltavam! Vocês podem ver o que eu comprei no final do post.

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Feitas as compras, resolvemos almoçar. A praça de alimentação tinha muitas opções, e ao menos no momento em que eu fui pra aquela área o movimento de pessoas estava pequeno. Não havia mesas disponíveis, mas como boa eventeira que sou, já estou acostumada a comer no sentada no chão e conversar com pessoas próximas. Comemos uns sanduíches naturais na Casa do Pão de Queijo, o preço estava em torno do de sempre.

Depois de comer, finalmente fomos então aos eventos! Primeiro demos uma passada no Espaço Imaginário, mas na real não entendemos nada do que estava acontecendo lá – várias almofadas jogadas pelo chão, banquinhos de caixas de papelão e uma grande lua brilhante de adesivo no teto -, e acabamos saindo.
Seguimos então para a entrevista com a Sally Gardner, autora britânica de Lua de Larvas. Sally é disléxica e contou sobre a vida de uma pessoa com esse problema, por que se tornou autora e como é o processo de escrita de um disléxico. Bastante inspirador!

Demos mais algumas voltas pelo lugar todo, vimos o Ziraldo, a Luiza Trigo, compramos mais alguns livros e fuçamos alguns estandes; e depois seguimos para mais um evento.

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No espaço Escola do Livro conversamos com o Toni Brandão, a Paula Pimenta e o Raphael Montes, que falaram sobre suas carreiras, a importância dos blogs para os autores de brasileiros nos dias de hoje, e sobre seus projetos futuros.

A Paula – autora da saga Fazendo Meu Filme – que já tinha comentado anteriormente que tinha concedido os direitos autorais a uma produtora de filmes em 2012, deu uma notícia que com certeza deixarão os fãs da série eufóricos: em 2015 haverão testes abertos para os personagens. Ou seja, eu e você poderemos atuar no filme se passarmos nos testes!

Raphael comentou sobre o novo romance policial que lançará ano que vem. Anteriormente titulado O Jantar no Matadouro, o livro passa-se agora a chamar Jantar, e conta a história de quatro amigos que “resolvem” fazer um jantar de carne humana para arrecadar dinheiro. Macabro, não?

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Por último, e não menos importante, seguimos para o encontro de blogueiros! Conversei com muita gente lá e foi MUITO engraçado! Rolaram gincanas para ganhar os livros cortesia dos autores presentes, e nos blogueiros rolamos no chão, fizemos declarações de amor, fingimos estar em uma montanha russa e pagamos vários micos pra ganhar livros e presentinhos de graça, hahahaha!

Conversei com muita gente bacana lá e distribui os marcadores do blog até não poder mais, e fiquei muito feliz com os elogios sobre ele! *-* Logo depois, fui embora. Que o peso dos livros e da minha mochila cheia estavam me matando! Dormi feito uma pedra até outro dia.

Livros que comprei na Bienal, em promoção!

E aqui estão os bebês lindos que eu comprei! Seguem nomes, autores e preços, na ordem de cima pra baixo.

1. O Clube do Filme, David Gilmour – R$05,00 Eu já tinha começado a ler esse livro a um tempo atrás, mas perdi o exemplar não sei como e parei! Aproveitei o preço baixo (e poe baixo nisso!) pra terminar a leitura.
2. De volta aos Sonhos, Bruna Vieira – R$22,00 Segundo livro da série Meu primeiro Blog, que foi lançado nessa bienal.
3. De volta aos Quinze, Bruna Vieira – R$22,00 Primeiro livro da série Meu primeiro blog, acho a Bruna uma blogueira muito legal e estou ansiosa pra ler essa série.
4. A outra vida, Susanne Winnacker – R$15,00 Vou confessar, nunca tinha ouvido falar desse livro ou dessa autora. Vi a combinação de preço baixo + capa legal (tem zumbizinhos ali gente!) e decidi levar. Vamos ver o que da né?
5. Se eu ficar, Gayle Forman – R$15,00 Vi o trailer do filme e me interessei!
6. Eleanor & Park, Rainbow Rowell – R$25,00 (+bottons e bolsa) Ok, o preço não foi dos mais baratos, mas ganhei 2 bottons bonitinhos e uma bolsa escrita “Eu amo ler autores nacionais” (apesar de a R.R. não ser nacional né)! Estou doida pra ler depois de ver tantas resenhas legais em outros blogs. 🙂
7. Fangirl, Rainfow Rowell – R$25,00 (+bottons e bolsa) Favor ler o item acima hahahha.
8. A lista negra, Jennifer Brown – R$20,00 Vi a Pâm, do Garota It falar dele em diversos videos e posts, e decidi que tinha que ler.
9. Battle Royale, Koushun Takami – R$27,90 Quando vi esse precinho não acreditei! Sempre vejo esse livro nas livrarias por ai por 50/60 reais, e sempre quero comprar e acho caro… Mas dessa vez não tive esse problema, ele estava com 40% de desconto! Esse livro é conhecido por ter inspirado Jogos Vorazes, mas pelo que já vi ele tem um estilo muito mais gore e traços da cultura japonesa.

E vocês, foram na Bienal? 🙂

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